Conexão em Joanesburgo

Aproveitar boas oportunidades costuma render boas histórias. Essa é uma delas. Com meu destino final sendo a Austrália, não há nenhum voo direto saindo do Brasil.  A escolha da conexão também não foi exatamente espontânea, foi simplesmente a mais barata, mas quando eu teria outra oportunidade de visitar a África do Sul? Eu não sabia, então era melhor aproveitar esta. Voei pela South African Airlines de Guarulhos para Joanesburgo e teria nove horas de espera até o meu próximo voo, que seria pela mesma cia rumo a Perth. A regra de ouro para conhecer lugares com pouco tempo é planejamento. É fato que ele sempre te ajudará em diversas situações, mas em casos como este ele é essencial. A primeira coisa que fiz foi pensar no que eu mais gostaria de fazer na África. O que me veio à cabeça imediatamente foi safari. Fui a luta, pesquisei, entrei em contato com algumas agências e cheguei a conclusão que o tempo não era suficiente, já que seriam 4 horas de viagem de carro para ir e voltar, somando a necessidade de chegar uma hora antes no aeroporto e o risco de perder o voo, ideia perdeu força e o safari vai ter que ficar para minha próxima visita. Perguntei a algumas pessoas que já haviam visitado o país e todas foram bem taxativas em dizer que o mais legal da África não estava necessariamente em Joanesburgo, pois bem, recorri aos meus bons e velhos amigos de viagem, Google e Tripadvisor. A língua oficial da África do Sul é inglês então a comunicação não seria um problema e comecei a buscar alternativas de coisas para fazer na cidade. Vi que em Joanesburgo tem um city tour, do tipo que você pode descer do ônibus nos pontos e pegar o próximo (Hop-on-hop-off), que funciona diariamente das 8 às 17h, era uma boa opção para uma conexão, porém eu chegaria em Joanesburgo às 13h e até fazer imigração e pegar um táxi para chegar no local de pegar o ônibus, considerei que não conseguiria aproveitar o passeio. Com o roteiro do ônibus, já sabia quais eram os principais atrativos da cidade, aí foi só pesquisar um pouco sobre eles e escolher os que cabiam no meu cronograma. E foi isso que eu fiz. Decidi que iria visitar o Carlton Centre, prédio mais alto do continente africano e também o museu do Apartheid. Para aproveitar melhor o tempo escolhi me deslocar de Uber entre um lugar e outro. No voo a caminho de Joanesburgo conheci a Kátia, que estava indo para a Austrália também, ela estava indo para fazer intercâmbio em Sydney e ela me acompanhou na aventura. A moeda local é o Rand, trocamos dinheiro no aeroporto e seguimos para o plano. Cabe dizer que nunca é uma boa opção fazer câmbio no aeroporto, mas não havia outra alternativa. O bom é que Joanesburgo não é um destino caro, a moeda deles não é muito valorizada em relação ao real (R$1,00 aproximadamente R 4,30). A ideia de me locomover de Uber não deu certo, já que não consegui conectar a internet do aeroporto e depois de várias tentativas decidimos pegar um táxi. O que não foi uma má ideia, pagamos um pouco mais, porém o taxista nos acompanhou por todo o percurso e me fez sentir mais segura. Fomos ao Top of Africa (Carlton Centre), vale relatar, que como eu já tinha visto em alguns depoimentos é um local mal explorado, não é bem limpo, mas cumpre o que promete, é possível ver praticamente toda a cidade de lá, ficamos uns 30 minutos e seguimos para o museu do Apartheid. O museu é uma aula viva de história e é triste ver como eram tratados os negros naquele período, mas valeu muito a pena a visita, que durou aproximadamente 1 hora e meia. Ao sairmos de lá era um pouco mais de 17h e cogitamos ir ao Nelson Mandela Square para tomar uma cerveja no solo africano antes de retornar ao aeroporto. Porém, o taxista nos cobraria muito mais pelo tempo de espera e decidimos por voltar ao aeroporto, comer algo por lá com calma e sem medo de perder o voo. Já no aeroporto aproveitamos para comprar uns souvernirs antes de seguirmos para área de embarque.   Dever cumprido, cidade explorada, uma cidade a mais para as estatísticas (em breve serão publicadas aqui), um país a menos para alcançar a meta, enfim, um sucesso. Continuem acompanhando, no próximo post, vou contar para vocês sobre Melbourne. Beijos.

 

 

 

 

 

 

 
 

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11 thoughts on “Conexão em Joanesburgo”

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